EDUCAÇÃO

R$ 21 milhões em alienações patrimoniais da Rede Metodista

Sindicato dos Professores peticionou ao judiciário a liberação dos valores para o cumprimento das obrigações trabalhistas pendentes
Da Redação / Publicado em 10 de maio de 2022

Foto: Igor Sperotto

Rede Metodista Sul conta com cinco instituições no estado e está em recuperação judicial

Foto: Igor Sperotto

No início de maio, a direção do Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro/RS) se reuniu com representantes da Rede Metodista sobre os desdobramentos da Recuperação Judicial (RJ). O principal assunto foi a liberação dos valores já depositados em juízo, fruto da venda de imóveis.

Na ocasião, os gestores da Rede Metodista informaram a existência de R$ 2 milhões – no processo – oriundos de alienações patrimoniais, ocorridas antes da RJ, e R$ 19 milhões, referentes a alienações ocorridas após a RJ.

De acordo com as informações repassadas pela Rede, os valores resultantes das alienações que ocorreram após a Recuperação Judicial estão, agora, sujeitos à decisão de liberação por parte da Desembargadora Isabel Dias Almeida, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS).

OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS – Conforme o diretor Marcos Fuhr, do Sinpro/RS, depois do encontro com os gestores da Rede Metodista, o Sindicato peticionou junto à Desembargadora-Relatora pela liberação dos valores para o cumprimento das obrigações trabalhistas pendentes: 13º, 1/3 de Férias, saldo do salário de fevereiro e os vencimentos de março, bem como para o pagamento das verbas rescisórias dos professores desligados no período pós-RJ.

“O andamento da RJ também foi objeto de questionamentos, especialmente o Plano de Recuperação Judicial (PRJ), que já havia sido pauta em tratativas anteriores e que suscita expectativa dos professores quanto à sua redefinição, para o quê, foi solicitada reunião específica ainda na primeira quinzena de maio”, contextualiza Fuhr.

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