EDUCAÇÃO

Sindicato repudia perseguições a professor em Pelotas

O docente recebeu ameaças nas redes sociais e passa por tratamento psicológico em consequência do ocorrido
Por César Fraga / Publicado em 27 de abril de 2022
Aulas abordaram Ciclos da Matéria e Aquecimento Global

FOto: Reprodução/Redes Sociais

Aulas abordaram Ciclos da Matéria e Aquecimento Global

FOto: Reprodução/Redes Sociais

Nesta quarta-feira, 27 de abril, o Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro/RS) emitiu uma nota de repúdio sobre o caso do professor de biologia que foi criticado publicamente pelo dono da escola Mario Quintana, em Pelotas, e por representantes do agronegócio da região.

A nota do Sindicato foi publicada no Jornal Diário Popular, o mesmo em que, no domingo, 24, foi publicizada a nota do proprietário e fundador da escola, o professor Carlos Valério, e que tecia diversas críticas ao docente.

Na última terça-feira, 26, representantes do Sindicato e da direção escola estiveram reunidos para tratar do assunto, porém não houve nenhuma sinalização da escola em tentar reparar os danos causados à imagem do professor e à má repercussão do ocorrido.

Foto: Reprodução

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Entenda o Caso

Cerca de quatro semanas antes do domingo 24, o professor Enrico Blota, 42 anos, deu duas aulas de Biologia para uma turma do segundo ano do ensino médio, preparatória para as Provas do Programa de Avaliação da Vida Escolar (Pave). Uma aula sobre Ciclos da Matéria e outra sobre Aquecimento Global. Nessas aulas foram utilizadas informações científicas de uso corrente e que foram usadas nas redes sociais como se o professor tivesse militando contra o agronegócio.

O professor, residente em Caxias, e que atua há 22 na disciplina e começou a dar aulas em Pelotas no início deste ano, recebeu ameaças nas redes sociais e passa por tratamento psicológico em consequência do ocorrido.

 

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