Dois suspeitos de terrorismo foram presos pela PF
Foto: Polícia Federal/Divulgação
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Dois suspeitos de participar da organização de supostos atos terroristas no Brasil foram presos durante a Operação Trapiche, da Polícia Federal. Eles não tiveram a identidade divulgada e foram detidos em caráter temporário, no estado de São Paulo.
De acordo com os investigadores, os suspeitos estariam organizando atentados contra a comunidade judaica no Brasil. Entre os alvos estariam sinagogas e os presos teriam ligação com o grupo Hezbollah, sediado no Líbano.
Conforme a PF, a operação cumpre o objetivo de interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país.
Policiais federais cumpriram dois mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Subseção Judiciária de Belo Horizonte, nos estados de Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal.
Foram sete mandados de busca e apreensão cumpridos em Minas Gerais, três mandados de busca e apreensão cumpridos no Distrito Federal e um mandado de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária cumpridos em São Paulo. Uma das prisões foi realizada no Aeroporto de Guarulhos.
Os recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.
Os crimes previstos na Lei de Terrorismo (Lei nº 13.260, de 2016) são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.