Sinpro/RS promove debate sobre a questão ambiental
Imagem: MetSul/ Reprodução
Imagem: MetSul/ Reprodução
As queimadas na Amazônia, no Pantanal e no Cerrado têm forte repercussão mundial, merecendo alertas dos mais amplos setores sobre suas implicações para o meio ambiente, ameaças de boicote de investidores e parceiros comerciais e questionamentos sobre o modelo de desenvolvimento em curso no país. O avanço nos projetos de mineração no Rio Grande do Sul e a ampliação da mineração ilegal em terras indígenas na Amazônia não só ameaçam o meio ambiente, como a própria saúde humana.
Diante dessa realidade, o Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS (Sinpro/RS) promove dois debates, respectivamente nos dias 17 e 19 de novembro, às 18h, de forma on-line. Os eventos fazem parte da programação do Sinpro/RS Debate e reunirá especialistas que analisarão e discutirão os principais casos de agressão ambiental no Brasil no último período, bem como suas implicações no meio ambiente, na economia e na sociedade brasileira.
O evento será totalmente virtual e transmitido pelo YouTube e retransmitido nas redes sociais do Sinpro/RS, a partir das 18h. Confira os participantes e os painéis que integram o Debate. Confira a programação por data e quem são os painelistas.
Programação:
17/11 – 18h15 | Painel 1 – As queimadas: impactos climáticos, econômicos e sociais
Para assistir, acesse o canal do Sinpro/RS no Youtube:
Foto: Acervo Pessoal/Divulgação
Silvio Porto – Professor da Universidade Federal do Recôncavo Bahiano (UFRB). É doutorando em Meio Ambiente e Sociedade, na Universidade Pablo de Olavide (UPO), Sevilha, Espanha; e mestre em Agroecologia pelas Universidades Internacional da Andaluzia, de Córdoba e UPO, com diploma revalidado no Brasil pelo Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Rural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Agrônomo pela Universidade Federal de Pelotas, tem experiência nas áreas de desenvolvimento rural, agroecologia, abastecimento e segurança alimentar e nutricional. Desde 2014 presta consultorias a redes e organizações sociais, como a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), a Articulação do Semiárido (ASA) e a Comissão de Desenvolvimento das Comunidades Extrativistas da Região de Diamantina – Minas Gerais (Codecex). Por 23 anos – até 2013, atuou nos três níveis de governo (municipal, estadual e federal) como gestor público. Entre 2003 e 2013, foi Diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Nos âmbitos municipal e estadual, atuou em programas de abastecimento alimentar nos governos municipais de Porto Alegre (1991-94) e de Belo Horizonte (1994-96) e no governo estadual do Rio Grande do Sul (1999-2002). Foi consultor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (1997-98) em Rondônia, trabalhando com organizações sociais de extrativistas e povos indígenas.
Foto: Acervo Pessoal/Divulgação
Márcio Astrini – Secretário-executivo do Observatório do Clima, rede que reúne entidades da sociedade civil com o objetivo de discutir a questão das mudanças climáticas no contexto brasileiro.
Formado em gestão pública e pós graduado em direito constitucional e políticas públicas, trabalhou por 13 anos no Greenpeace, onde foi coordenador das campanhas de Amazônia, de Clima e de Políticas Públicas.
Foto: Arthur Fuji/Divulgação
Jose Eli da Veiga – Professor Sênior da Universidade de São Paulo, no Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP). Por 30 anos (1983-2012) foi docente do Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA-USP), onde obteve o título de professor Titular em 1996.
Tem 29 livros publicados, entre os quais: O Antropoceno e a Ciência do Sistema Terra (2019); Amor à Ciência (2017); Para entender o desenvolvimento sustentável (2015) e A desgovernança mundial da sustentabilidade (2013).
É colunista do jornal Valor Econômico.
19/11 – 18h | Painel 2 – A mineração: impactos ambientais e sociais
Para assistir, acesse o canal do Sinpro/RS no Youtube
Foto: Acervo Pessoal/Divulgação
Rualdo Menegat – Professor do Instituto de Geociências da UFRGS, geólogo, doutor em Ecologia de Paisagem, Doutor Honoris Causa (UPAB, Peru), professor visitante no programa de pós-graduação da Universidade de Lanús (Argentina), vice-presidente Científico da Flacam/Cátedra Unesco para o Desenvolvimento Sustentável. Atua em pesquisas nos Andes do Peru e Bolívia além de projetos internacionais com as Universidades de Plymouth (UK), Lanús (Argentina), Mayor de San Marcos (Peru), Nacional de San Agostín (Peru), Mayor de San Andrés (Bolívia), Nacional de San Simón (Bolívia). Coordenador Científico do Torotoro Geoparque Andino (Bolivia), Membro do Grupo de Trabalho de Sustentabilidade do Patrimônio Mundial da Convenção Our World Heritage da Unesco.
Foto: Acervo Pessoal/Divulgação
Patricia A. da Silveira Tavares – Advogada com atuação em direito ambiental. Formada em direito pela PUCRS, é mestre e doutora em Direito pela UFRGS.
Foi professora de direito ambiental do Uniritter, ministrando aulas também nos Cursos de Especialização em Direito Ambiental da UFRGS e UFPel.
Foto: Acervo Pessoal/Divulgação
Márcio Zonta – Jornalista e membro da coordenação nacional do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM). Nas últimas décadas tem se dedicado a acompanhar os conflitos provocados por projetos de mineração no Brasil e outros países da América Latina, além da África do Sul. É coorganizador da coleção: A Questão Mineral no Brasil, que traz um debate sobre o problema mineral brasileiro e suas mazelas causadas no tecido social do país. Também, em parceria com o Jornal Brasil de Fato publicou dois compilados de reportagens especiais: Suor de ferro: A Realidade dos Trabalhadores da Mineração no Brasil e Exploração Mineral – Dor e Miséria na África do Sul.
Em ambos os debates haverá espaço para perguntas do público aos convidados ao final das falas dos convidados.