Aluguéis residenciais fecham 2022 com alta de 8,25%

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta sexta-feira, 6, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar), que acumulou alta de 8,25%, em 2022. No ano anterior, o indicador havia fechado com deflação (queda de preços) de 0,61%.

O índice é calculado com base em preços coletados nas cidades de Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

O maior índice de inflação em 2022 foi registrado em Belo Horizonte, com taxa de 11,31%, depois de registrar aumento de preços 1,46% em 2021 (alta de 9,85 ponto percentual). São Paulo aparece em seguida, com taxa de 7,80%, depois de uma deflação de 1,83% (alta de 9,63 ponto percentual), no ano anterior.

No Rio de Janeiro, os locatários pagarão 8,34% a mais do que em 2022, depois de uma inflação de 0,46% no ano anterior (alta de 7,88 ponto percentual).

Já Porto Alegre o valor dos aluguéis saltou de uma deflação de 0,35% em 2021 para uma inflação de 7,15% em 2022. A alta é de 7,5 ponto percentual.

Em dezembro de 2022, o Ivar teve deflação de 1,19%, mais intensa do que a queda de preços de 0,36% no mês anterior. As quatro capitais tiveram deflação no mês: São Paulo (-1,06%), Rio de Janeiro (-2,41%), Belo Horizonte (-0,46%) e Porto Alegre (-1,09%).

Conforme levantamento  feito pelo Quinto Andar e Datafolha em outubro de 2022, a maior parte da população do país mora em imóvel próprio: 7 em cada 10 brasileiros. Deste total, 62% vivem em domicílios quitados e 8%, em financiados. O levantamento de mercado também apontou que 27% das pessoas pagam aluguel e 3% vivem em um imóvel emprestado.

Já conforme os dados do IBGE, os imóveis alugados abrigam de 18 a 23% da população (dados de 2019). Mais de 13,3 milhões de pessoas pagam aluguel no Brasil.